terça-feira, 7 de julho de 2009

Mentir e rir (disso)

Quem nunca ouviu, ou disse, mentiras atire a primeira pedra no próprio telhado de vidro. Homens e mulheres têm essa capacidade. Dizem, na verdade, que a partir dos 4 anos de idade passamos a mentir. Enganamos os pais e uns aos outros com facilidade. Ou seja, somos mentirosos por natureza. Deve haver algum gene embutido no nosso DNA (imagino).
Mas, assim como toda (boa?) genética, alguns são piores que outros. E esses deveriam ser apedrejados em praça pública (dependendo do teor da mentira, claro).
Sou contra mentiras, a favor da omissão. Não gostou, não diga. Pra que magoar? Mas muitos (em geral mulheres, sejamos sinceros) adoram dizer que a pessoa está magra, quando na verdade nunca a viu tão gorda; ou quando a roupa é horrível, mas achou “deslumbrante” (em tom de ironia). Muitas fazem isso (quem nunca viu?). Aí, quando a outra vira as costas, a maldosa comenta com a amiga: “nossa, ela colocou tudo que tinha no armário e saiu sem checar o espelho”. Pronto. Falsidade de quinta.
Sim, mas homens não são tão diferentes. Quando mentem atrapalham (muitas vezes) a nossa vida, porque – em geral – as mentiras são para nos enganar... As mentiras que os homens contam afetam o sentimento de muitas mulheres. Peço desculpas pelo ceticismo, preconceito ou como queiram chamar. Mas, realmente, acredito nisso.
Vamos aos exemplos práticos: paquerando uma mulher um homem é capaz de dizer as coisas mais fabulosas, quando na verdade só quer ir para cama com ela e (em geral, veja bem) não ligará no dia seguinte. Outro exemplo: tendo um caso com outra (dentro do casamento), ele leva presentinho (no pejorativo mesmo) e chocolates para sua mulher fazendo juras de amor, enquanto dá jóias para a amante. Mais? Quando namora diz que ama, leva para um final de semana lindo na praia e na segunda-feira diz que não consegue mais viver assim.
Claro que existem aqueles que dizem a verdade. Que amam de verdade. Mas quando mentem, podem ser (quase) profissionais da área. Mulheres (em relacionamentos) podem fazer o mesmo, claro. Mas (além do charme) temos uma ética diferente: assumimos, choramos, gritamos (em geral, claro).
Ah! Os seres humanos... tão incríveis a primeira vista e tão comuns no quarto mês. Somos assim. O jeito é lidar com isso e rir. Afinal, é para ser feliz que estamos aqui, certo?

* As Mentiras que os Homens Contam. Luis Fernando Veríssimo. Ed. Objetiva.

3 comentários:

  1. Oi, Juliana!
    Passei pra te visitar, conhecer!
    Adorei ter estado aqui! Fui lendo, lendo e quase esqueço de ir embora... rs...
    Beijinhos!

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  2. Olá Ju...Bacana ver teus textos aqui...afinal "virei" santista agora né? Tá tudo bem? beijos - Karina Gabão Conde

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  3. Olá Sue, que bom sabe! Volte sempre!

    Oi Ká, td certo? Feliz em saber que você também está por aí...

    beijos,

    Ju

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